30 abril, 2010

presente


Geralmente não ganho presentes de clientes, mas ontem ganhei um que valeu por todos.
Muito obrigado Kelly e André!

28 abril, 2010

skull


Logo que comecei com a aquarela um dos primeiros desenhos que já me veio a mente para fazer foi uma caveira. Aí está a primeira, pois certamente virão outras.

27 abril, 2010

pangur ban

Fui levar os meninos para um passeio no parque Adahil Barreto. Lá, tive uma supresa ao encontrar dois gatos brancos dormindo sobre uma árvore. Imediatamente lembrei do Pangur Ban, que é o gatinho do filme Secret of Kells.







23 abril, 2010

aguada

Ilustração com aquarela para ser utilizada num trabalho.

peça finalizada:

22 abril, 2010

árvore da soriano


Quem passa pela rua Soriano Albuquerque talvez já tenha percebido o desenho curioso desta árvore. O pessoal da coelce fez quase um "bonsai urbano" podando um orifício bem no meio da árvore para a passagem dos fios.

15 abril, 2010

Edmund Dulac


Edmund Dulac foi um ilustrador do século 19 que viveu o movimento "Arts ans Crafts" na Inglaterra. Naquela época existia um negócio chamado "Gift Book" que eram livros ilustrados, muito rebuscados, com mais imagens do que textos e, na sua maioria, com temas considerados "infantis" e de fantasia. Enfim, o trabalho de Dulac é no mínimo encantador. Fico imaginando do que seria capaz um artista deste nível nos dias de hoje, com a tecnologia e as possibilidades que dispomos. 

feliz natal caligráfico

Organizando a mesa de trabalho me deparei com este estudo de caligrafia para um cartão de natal para um cliente. O estudo foi feito usando o bamboo.



Quiz sair um pouco do comum: papai noel, árvore de natal, bola de natal e afins e tentei colocar em prática o que aprendi no curso do Mateus Barbosa de Caligrafia Experimental que fiz ano passado. Veja o site dele, o cara é muito bom: www.tipoforme.com.br/blog/





Esse aí é o Matheus tentando me ensinar a nobre arte da caligrafia e eu pensando: "Putz, parece tão fácil vendo ele fazer..."

09 abril, 2010

o pai


Fazer retratos é difícil, mas este até que ficou parecido.
Estudo de aquarela em 1 cor é um bom exercício pra quem não tem a intimidade com as cores como eu. 

07 abril, 2010

Seu Soares


Moro num prédio cujo nome é Condomínio Fernando Pessoa. Além do fato de eu ser um grande admirador deste escritor português, a história do prédio guarda uma figura enigmática em sua origem. Sr. Soares, velho português veio para Fortaleza e logo se encantou com o local. Juntou todas as suas economias e resolveu que aqui iria se estabelecer e investir no ramo de imóveis. Então por ele foi construido o condomínio Fernando Pessoa contratando uma construtora local para levantar a obra. Seu Soares não era homem muito cuidadoso em seus negócios, resolvia tudo de boca e achava que documentos só atrapalhavam. Desta forma não cuidou da burocracia básica como escrituras, averbações, certidões. Até hoje os proprietários das unidades do prédio Fernando Pessoa, incluindo a minha pessoa, vivem entre problemas jurídicos acarretados pelo descuido do velho português. Porém Seu Soares teve um fim nada feliz. Após o sucesso do empreendimento e com os bolsos fartos, atirou-se de cabeça no mundo de pândegas e boemia que Fortaleza provém com excelência para seus habitantes. Entregue à prostitutas, bebida e vícios, o velho coração de Seu Soares não aguentou uma última farra na praia de Morro Branco e por lá bateu as botas. No prédio onde moro, ninguém conheceu pessoalmente Seu Soares e ele virou uma espécie de lenda maldita. Fiz este retrato em homenagem a ele puramente por estinto sem saber como ele realmente era e fico curioso para ver uma foto do velho. Seria mais do que coincidência constatar que acertei. Depois de um tempo de sua morte, chegaram ao condomínio, algumas famílias ocupando os apartamentos que estavam no nome de Seu Soares. Descobriu-se mais tarde que eram os filhos portugueses com suas famílias que chegaram para reivindicar o que lhes pertenciam, mas isso é outra história.

06 abril, 2010

moça de chapéu

Nunca fui muito de usar cores nos desenhos. Sempre usei lápis e no máximo um nanquim. Ano passado resolvi procurar um curso de aquarela e encontrei Dona Simone, uma senhora muito simpática que dá aulas em casa. Ela me ensinou o básico como os materiais, papel, tintas, pincéis e de lá pra cá tenho andado sozinho. Ela me ensinou que quase não se usa a cor preta em aquarelas e por isso noto que as minhas primeiras eram muito claras. Observando o trabalho de outros artistas noto que Dona Simone não tinha 100% da razão e que cada um tenho o seu estilo e que as sombras são muito importantes. Eu tinha medo de usar as cores com mais peso e noto que agora já começo a perder esse medo e consigo ver mais sombras nos desenhos. Já é uma evolução.